Este assunto da comida é muito importante para mim. Recomendo 5 restaurantes para ir em Lisboa. Não sei se são os melhores, mas são aqueles que, por uma razão ou por outra, me piscam o olho com mais força neste momento.

Felizmente vivemos numa era que o acto de comer é muito valorizado. Comer não é só comer, tem toda uma dimensão cultural e emotiva, que eleva os padrões desta ação e algo mais do que simplesmente “comemos porque temos de comer”. Receitas que são passadas de geração em geração, amizades que são fortificadas, grandes momentos que são celebrados à mesa ou culturas que são identificadas através do paladar. Comer (ou estar à mesa para uma refeição) é uma experiência e uma fonte inesgotável de memórias.

Em Portugal e no Mundo, os cozinheiros passaram a chefs e hoje são uns autênticos rockstars criativos. O nível está elevado e hoje o “bom” não chega. Sendo que o “muito bom” não é  objetivamente o mais sofisticado. Existem tascas que servem feijoadas que desempenham o seu papel na perfeição.

Podia recomendar 1001 (Lisboa está muito forte), mas estes 5, por algum motivo, tocam-me no coração.

#TABERNA DA RUA DAS FLORES

Perfeita fusão entre o passado e o futuro. Num ambiente vintage de uma antiga taberna lisboeta (aquele clássico que adoro e me faz sentir em casa).

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#BAIRRO DO AVILEZ

Aqui o conceito vence. A ideia e criatividade de ir de além de um “simples” restaurante, para criar um “bairro restaurante”, num autêntica ode à cozinha e produto português.

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#CERVEJARIA RAMIRO

Ok, é turístico e tem filas que nunca mais acabam (culpa do mestre Bourdain, que descobriu esta pérola), mas também é bom que dói. Portugal à mesa no seu estado mais puro. De dure, pelo menos, para sempre.

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#A CEVICHERIA

Sempre gostei da pinta do chef Kiko. Aquela coisa de ele ir viajar pelo Mundo com o tema “comida”, ajudou muito nesta admiração. Depois, o que faz, faz com qualidade (e com pinta). Poderia ter escolhido O Talho (também muito bom), mas esta Cevicheria que mais me enche os olhos.


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#100 MANEIRAS

Mais um chef que comecei a admirar pela forma de estar (viajante). O 100 maneiras é do chef Ljubomir Stanisic. É preciso dizer mais alguma coisa?

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