Abrantes, um postal (im)perfeito.
– Abrantes é um postal?
Talvez não.
– O que é um postal?
Algo com uma imagem perfeita de um lado, muitas vezes irreal, e com uma história genuína do outro.
– Então no postal o que interessa verdadeiramente é a história genuína, não é?
Pensando bem no assunto, é.
– Abrantes tem histórias genuínas para contar?
Muitas.
– Como por exemplo?
É a cidade mais central do país e tem o rio Tejo. Talvez por essa conjugação, tem um castelo no ponto mais alto da cidade. Talvez por essa conjugação, já viveu na cidade o Vice-Rei da Índia (figura importante do passado). Talvez por essa conjugação, já foi um dos principais portos de interior do país. Talvez por essa conjugação, é uma cidade com um enorme legado industrial. Talvez pela riqueza do passado industrial, exista na cidade um enorme legado arquitectónico (começando pelas muitas obras do Arquitecto Raúl Lino, nome grande da arquitectura portuguesa, responsável por projetos como o Teatro Tivoli em Lisboa). Pertence à antiga província do Ribatejo e nos seus cerca de 40km em linha recta, de Norte a Sul, é o único concelho ribatejano a incluir no seu território as três diferentes “espécies” de Ribatejo. O Bairro a Norte, com um paisagem de floresta e desnivelada, a Lezíria no centro, com o Tejo e os campos férteis, e a Charneca a Sul, com a planície e o longos campos agrícolas. Talvez por compreender, no mesmo território, diferentes culturas, tem um património gastronómico muito rico. Numa história recente, tem a albufeira de Castelo de Bode a funcionar como fronteira natural a Norte, sendo uma das “caras” mais bonitas do território. Ainda existem pastores, as pessoas ainda produzem o seu vinho e azeite, e ao mesmo tempo existem festivais como Creative Camp, que fazem de Abrantes uma espécie de capital da criatividade. Estas são algumas das histórias deste lugar, existem muitas mais.
– Então Abrantes é postal?
Agora tenho a certeza que sim.
– Um perfeito?
Não existem postais perfeitos.
– Abrantes é um postal?
Talvez não.
– O que é um postal?
Algo com uma imagem perfeita de um lado, muitas vezes irreal, e com uma história genuína do outro.
– Então no postal o que interessa verdadeiramente é a história genuína, não é?
Pensando bem no assunto, é.
– Abrantes tem histórias genuínas para contar?
Muitas.
– Como por exemplo?
É a cidade mais central do país e tem o rio Tejo. Talvez por essa conjugação, tem um castelo no ponto mais alto da cidade. Talvez por essa conjugação, já viveu na cidade o Vice-Rei da Índia (figura importante do passado). Talvez por essa conjugação, já foi um dos principais portos de interior do país. Talvez por essa conjugação, é uma cidade com um enorme legado industrial. Talvez pela riqueza do passado industrial, exista na cidade um enorme legado arquitectónico (começando pelas muitas obras do Arquitecto Raúl Lino, nome grande da arquitectura portuguesa, responsável por projetos como o Teatro Tivoli em Lisboa). Pertence à antiga província do Ribatejo e nos seus cerca de 40km em linha recta, de Norte a Sul, é o único concelho ribatejano a incluir no seu território as três diferentes “espécies” de Ribatejo. O Bairro a Norte, com um paisagem de floresta e desnivelada, a Lezíria no centro, com o Tejo e os campos férteis, e a Charneca a Sul, com a planície e o longos campos agrícolas. Talvez por compreender, no mesmo território, diferentes culturas, tem um património gastronómico muito rico. Numa história recente, tem a albufeira de Castelo de Bode a funcionar como fronteira natural a Norte, sendo uma das “caras” mais bonitas do território. Ainda existem pastores, as pessoas ainda produzem o seu vinho e azeite, e ao mesmo tempo existem festivais como Creative Camp, que fazem de Abrantes uma espécie de capital da criatividade. Estas são algumas das histórias deste lugar, existem muitas mais.
– Então Abrantes é postal?
Agora tenho a certeza que sim.
– Um perfeito?
Não existem postais perfeitos.