A menina mais linda do mundo faz hoje 6 meses. 6 meses.
Meio ano de vida que passou a correr, mas que se embrenhou de tal forma que já divido a minha vida em duas partes. A com e a sem Alice.
Quando a Alice percebi que o coração tinha partes adormecidas até então. Ela nasceu e pum! Descobri sentimentos e emoções que não sabia que existiam. Tudo o que tinha pensado e todas as expectativas que tinha criado durante a gravidez da Liliana, ficaram sentido no dia 4 de Agosto de 2018. Era tudo mais. Mais amor, muito mais amor. Muito mais tudo. Depois do dia 4 de Agosto, quando pensava que estava no auge, percebi que tudo estava apenas a começar. Tal como nos Jogos Olímpicos, os records são para ser batidos, nesta coisa da relação Pai-Filha os máximos caem depressa, é um amor que sobe e ganha novos contornos todos os dias. É claro que a preocupação também cresce. As noites de descanso acabaram, por melhor que a Alice durma (que por acaso não dorme), existe um ser fora de mim, que é mais importante do que tudo. Se lhe doí uma unha e quase o equivalente a baterem-me com uma marreta nas costas. Enfim, sentimentos que os meus já me tinham avisado que iria sentir um dia. Mas que, não só, eu não acreditei, como era impossível de acreditar. Por mais abraços, sorrisos e lágrimas que Hollywood nos apresente, só quando chega a hora de ser Pai é que percebemos tudo claramente.
Nestes 6 meses, a Alice já levou uma tonelada de beijos e abraços, já ouviu muitas histórias, já riu muito, já cresceu 15 cm e já começou a comer sopinha. Eu e mãe Liliana tentamos dar-lhe, ensinar-lhe e inspirá-la com tudo o melhor que temos. Mas vai ficar sempre aquém de tudo o que, genuinamente e sem pretensões (para já!), a nossa Alicinha nos deu.
Hoje, como já sem sendo hábito na viragem de cada mês, a mãe Liliana fez um bolinho e bonito, e foi dia de mini-festa cá em casa.
Venham mais 6. Com muita saúde e alegria (e também viagens)
