episódio 1: PORTO
É isso. Neste momento estou no Porto (essa bela cidade), amanhã bem cedo apanho um comboio para Valença do Minho e aí começo a minha jornada a pé (sim a pé) até Santiago, pelo mítico Camino de Santiago (essa verdadeira instituição).
Não é a primeira vez que faço este caminho, mas é a primeira vez que o faço a pé (já o fiz de bicicleta). Estou (mesmo agora) a passar pela fase de ansiedade pré-viagem (calma que não é nenhuma doença!! por mais que viaje, acontece sempre, acho que ainda bem), onde passo o tempo a antecipar o que vai acontecer (provavelmente hoje vou sonhar com o camino).
Este caminho tem algo mítico, não é o mais bonito, não é o mais fácil, não é mais duro, mas é especial. Talvez inspirado pelas lendas ou pelas histórias de outros que fizeram o caminho, ou talvez por algo que não se consiga explicar. Sinto, e ainda nem comecei, que estou numa jornada especial (e até nem é a primeira vez que o faço). Saí de comboio do Entroncamento e calhou-me em sorte a companhia de um jovem de 80 anos professora de história, assim que lhe disse que ia fazer o camino, um brilho gigante (quer dizer gigante não, diferente) soltou-se no seu olhar, não era um brilho de “este é maluco”, um brilho de “isso é especial”. Lá me contou 300 histórias relacionadas com o camino. Assim que “aterrei” na estação de São Bento, no Porto, fui até à Sé para comprar a credencial de peregrino (para ter acesso aos albergues e obter a compostela (diploma) no final), na minha mochila levo uma concha (vieira), símbolo do camino, e não é que um senhor, que ainda não percebi (e nunca vou perceber) de que país é, mas num espanhol macarrônico (tão a ver que não percebi quase nada, só abanava a cabeça) me deu um alto comprimento, só percebia “camino, camino, camino”, quase que parecia que estava que eu estava a ir para a guerra. Enfim coisas deste caminho, que o fazem, lá está, especial.
Onde dormi: Bluesock hostel – Porto, Praça da Ribeira
É isso. Neste momento estou no Porto (essa bela cidade), amanhã bem cedo apanho um comboio para Valença do Minho e aí começo a minha jornada a pé (sim a pé) até Santiago, pelo mítico Camino de Santiago (essa verdadeira instituição).
Não é a primeira vez que faço este caminho, mas é a primeira vez que o faço a pé (já o fiz de bicicleta). Estou (mesmo agora) a passar pela fase de ansiedade pré-viagem (calma que não é nenhuma doença!! por mais que viaje, acontece sempre, acho que ainda bem), onde passo o tempo a antecipar o que vai acontecer (provavelmente hoje vou sonhar com o camino).
Este caminho tem algo mítico, não é o mais bonito, não é o mais fácil, não é mais duro, mas é especial. Talvez inspirado pelas lendas ou pelas histórias de outros que fizeram o caminho, ou talvez por algo que não se consiga explicar. Sinto, e ainda nem comecei, que estou numa jornada especial (e até nem é a primeira vez que o faço). Saí de comboio do Entroncamento e calhou-me em sorte a companhia de um jovem de 80 anos professora de história, assim que lhe disse que ia fazer o camino, um brilho gigante (quer dizer gigante não, diferente) soltou-se no seu olhar, não era um brilho de “este é maluco”, um brilho de “isso é especial”. Lá me contou 300 histórias relacionadas com o camino. Assim que “aterrei” na estação de São Bento, no Porto, fui até à Sé para comprar a credencial de peregrino (para ter acesso aos albergues e obter a compostela (diploma) no final), na minha mochila levo uma concha (vieira), símbolo do camino, e não é que um senhor, que ainda não percebi (e nunca vou perceber) de que país é, mas num espanhol macarrônico (tão a ver que não percebi quase nada, só abanava a cabeça) me deu um alto comprimento, só percebia “camino, camino, camino”, quase que parecia que estava que eu estava a ir para a guerra. Enfim coisas deste caminho, que o fazem, lá está, especial.
Onde dormi: Bluesock hostel – Porto, Praça da Ribeira