O dia estava perfeito. Céu limpo, vento norte e mar pouco agitado. Dobrámos Sines e eu já sabia o que iria encontrar. Sou um fã assumido e cliente assíduo da Costa Alentejana e Vicentina. Acredito que este seja uma das regiões costeiras mais extraordinárias do mundo. Já vi muitas, nenhuma tão bonita. O desafio e expectativa de hoje estava na perspectiva. Vezes sem conta, vibrei, entre caminhos desbravados com uma catana (talvez esteja a exagerar na parte da catana), com a descoberta de novas praias nesta costa. Lugares de tamanha beleza e singularidade, onde um Uau não chega para as definir. Hoje ia conhecê-las de uma diferente forma e com a quase certeza de descoberta de novos lugares, novos paraísos, muitos deles sem nome. E a verdade foi essa. Deslumbrante do primeiro ao último quilómetro. Ou, no meu caso de hoje, da primeira à última milha.
Foi como ver um concerto da minha banda favorita, numa versão acústica e inédita. Vibrei com os velhos clássicos, como Porto Covo e Vila Nova de Milfontes. Adorei as novas versões do Amado, Arrifana e Amoreira. Quase alucinei com aquelas músicas (neste caso praias) nunca antes ouvidas, sem nome e apenas definidas pelas sensações que provocam. E Sagres e o Cabo Vicente, bem, esse momento funcionou com um encore perfeito, depois umas merecidas palmas e assobios de satisfação, por tão genial concerto. Foi isto que senti.
Esta história foi construída em colaboração com a IATI Seguros Portugal.
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