Costa blanca, o lugar onde a terra encontra o mar
Pouco passavam das 10h00 quando o avião que cuidadosamente me transportava aterrou no aeroporto de Elche-Alicante. Tinha acabado de chegar à solarenga região da Costa Blanca.
Óculos de sol na cara, cabelo ao vento e braço de fora da janela de um carro de um taxista espanhol. Era tempo de seguir viagem para Alicante. Era Junho e brisa quente de Verão já se fazia sentir na pele. Estrada fora, Mediterrâneo de um lado, montanhas estilo Texas do outro. Na minha bagagem pouco mais levava do que a minha máquina fotografia. Quase como uma visão romântica de um filme se Verão. Calção, camisa aberta e a máquina fotográfica para captar todas as histórias. Durante os pouco mais de 15km que ligavam o meu ponto A do meu ponto B, e com o tal braço de fora, pensei sobretudo nos déjà vus culturais que nos ligam imediatamente a lugares. Efetivamente, nunca na minha vida tinha estado por ali. Efetivamente, o corpo estava a passar laços de familiaridade ao meu cérebro. Nada era estranho naquela estrada que estava a ver pela primeira vez. E passados os tais 15km, chegar a Alicante, foi tão simples como chegar a casa.
Era tempo de São João. Sim, o nosso São João também existe e é venerado por ali. Sim, as festas também existem com aquela dimensão que o festeiro povo espanhol sempre nos habitou. Quase que é decretada uma lei com o nome: “proibido ficar em casa”. Tão como nos filmes românticos de Verão, o bater de porta do carro, com a minha ligeira mala na mão, é sempre um momento épico. E este também foi. O carro partiu, pousei a mala no chão, tirei os óculos da cara, olhei em redor e suspirei. A sensação de chegar a casa mantinha-se, mas a vontade de descobrir esta minha nova casa, rejubilava dentro de mim.
E a descoberta foi assim, entre Alicante e Benidorm. Passando por praias, montanhas, pequenas povoações e aquelas famosas tascas de beira de estrada, isto no entretanto dos dois eixos de navegação, sempre com o Mediterrâneo como fiel companheiro. Como sempre, não fui com pressa. E oscilei entre o invisível e o amigo de toda a gente. Alicante é aquela cidade onde facilmente poderia viver e Benidorm é difícil de descrever. Aparentemente um lugar descaraterizado ou caracterizado pelo turismo de massas, mas que esconde diversos segredos deliciosos de descobrir. Mas sim, Alicante foi a menina dos olhos. Aquela dos suspiros e dos finais de tarde a comer um gelado com vista para o mar.
Tal como já vos tinha tido, para esta viagem pouco mais levei do que a máquina fotográfica, e mesmo isso que vos quero mostrar, sem grandes conversas adicionais. Gostaria de vos apresentar os meus retratos da Costa Blanca.
Pouco passavam das 10h00 quando o avião que cuidadosamente me transportava aterrou no aeroporto de Elche-Alicante. Tinha acabado de chegar à solarenga região da Costa Blanca.
Óculos de sol na cara, cabelo ao vento e braço de fora da janela de um carro de um taxista espanhol. Era tempo de seguir viagem para Alicante. Era Junho e brisa quente de Verão já se fazia sentir na pele. Estrada fora, Mediterrâneo de um lado, montanhas estilo Texas do outro. Na minha bagagem pouco mais levava do que a minha máquina fotografia. Quase como uma visão romântica de um filme se Verão. Calção, camisa aberta e a máquina fotográfica para captar todas as histórias. Durante os pouco mais de 15km que ligavam o meu ponto A do meu ponto B, e com o tal braço de fora, pensei sobretudo nos déjà vus culturais que nos ligam imediatamente a lugares. Efetivamente, nunca na minha vida tinha estado por ali. Efetivamente, o corpo estava a passar laços de familiaridade ao meu cérebro. Nada era estranho naquela estrada que estava a ver pela primeira vez. E passados os tais 15km, chegar a Alicante, foi tão simples como chegar a casa.
Era tempo de São João. Sim, o nosso São João também existe e é venerado por ali. Sim, as festas também existem com aquela dimensão que o festeiro povo espanhol sempre nos habitou. Quase que é decretada uma lei com o nome: “proibido ficar em casa”. Tão como nos filmes românticos de Verão, o bater de porta do carro, com a minha ligeira mala na mão, é sempre um momento épico. E este também foi. O carro partiu, pousei a mala no chão, tirei os óculos da cara, olhei em redor e suspirei. A sensação de chegar a casa mantinha-se, mas a vontade de descobrir esta minha nova casa, rejubilava dentro de mim.
E a descoberta foi assim, entre Alicante e Benidorm. Passando por praias, montanhas, pequenas povoações e aquelas famosas tascas de beira de estrada, isto no entretanto dos dois eixos de navegação, sempre com o Mediterrâneo como fiel companheiro. Como sempre, não fui com pressa. E oscilei entre o invisível e o amigo de toda a gente. Alicante é aquela cidade onde facilmente poderia viver e Benidorm é difícil de descrever. Aparentemente um lugar descaraterizado ou caracterizado pelo turismo de massas, mas que esconde diversos segredos deliciosos de descobrir. Mas sim, Alicante foi a menina dos olhos. Aquela dos suspiros e dos finais de tarde a comer um gelado com vista para o mar.
Tal como já vos tinha tido, para esta viagem pouco mais levei do que a máquina fotográfica, e mesmo isso que vos quero mostrar, sem grandes conversas adicionais. Gostaria de vos apresentar os meus retratos da Costa Blanca.