Medo de viajar é essencial para se conseguir uma boa experiência de viagem.

 

Parece estranho, mas parece uma frase digna de uma verdade absoluta. É preciso medo para viver. São precisos medos para serem obtidas conquistas. A arte de viajar, muitas vezes, implica uma boa dose de sair da zona de conforto. Ir para lugares onde nunca estivemos. Não é necessário viajar para muito longe, nem o medo é proporcional à distância da nossa casa ao lugar de destino. O medo é proporcional ao desconhecido e à imprevisibilidade da experiência. Sinto medo, antes da partida para cada viagem, mas é esse medo que move. Transformo, com alguma facilidade, em adrenalina e curiosidade. Sempre sem ultrapassar aquela barreia do medo, em que este se transforma em insegurança e desconforto. Quase como o limite de elasticidade. Dá para puxar, mas existe um limite. Quando seja a esse limite, existe um ponto de rotura. E, a não que seja algo do género dividir uma sandes em duas, para partilhar com um amigo, o ponto de rotura é (quase) sempre negativo.

 

Acredito que, antes de qualquer viagem, existem sempre questões internas a serem feitas, em regime de loop. Quem vou encontrar? Como vai ser a minha reação a isto ou aquilo? E se acontece isto? E se chove? Será que vou gostar da comida? Tudo normal. Até para o mais experiente dos viajantes. Para algumas perguntas até é bom não encontrar resposta. Abrir espaço para a descoberta total. Para outras, é bom encontrar resposta. Ir para a Patagonia, no Inverno, de chinelos e calções, não é uma aventura, é simplesmente uma parvoíce. Na pergunta: “como vai estar o tempo na Patagonia?”, é bom que se encontre uma resposta clara. Para bem da experiência. Para a pergunta: “será que vou gostar da comida?”, a resposta pode ser feita em sorrisos e indefinições. Não será bom tentar reproduzir comida da Patagonia em Portugal, antes de viajar para a Patagonia, só para ver se gosto da comida. É bom criar de indefinição. Para o bem e para o mal, provar a comida local na Patagonia, será sempre uma experiência.

 

Sou pai da Alice e sou viajante. Antes de ser pai da Alice também era viajante. Sem querer, passei a ser uma viajante diferente. Um fator externo que me levou a ter um acréscimo no medo de viajar. Mas, cada vez mais, quero viajar mais. Mas tenho de controlar, cada vez mais, o desconhecido e as incertezas. Mas, cada vez mais, quer ter mais histórias para contar. Mas, agora, não sozinho, tenho alguém que depende de mim e que é uma parte de mim. Este medo não me impede de viajar, apenas me torna mais cauteloso. Acho que todos os viajantes, com ou sem filhos, passam por fase de transição como esta. Seja pelos filhos, seja pela idade, seja pela experiência. Este medo, este novo medo, tornou-me melhor viajante. Mais cauteloso, mais sedento de histórias, mais selectivo nas histórias.

Um dos maiores medos que tenho é de adoecer em viagem. Quando não tinha a Alice na minha vida, não tinha tanto medo. Agora tenho. Não tenho medo de não gostar da comida local ou de a cama do hotel me causar desconforto nas costas. Existe quem tenha esses medos. Eu não. Mas tenho medo de adoecer em viagem. Penso muito nisso e tento minimizar todos os riscos. Crio um plano B, C e D.

Nenhum medo me vai impedir de viajar.

 

*imagens captadas na minha recente viagem a Cabo verde

 

 

Esta história foi construída em colaboração com a IATI Seguros Portugal.

Recomendo que contratem um seguro especifico para vossa viagem. É das maiores recomendações que posso dar, quase como algo obrigatório. O seguro de viagem tem que garantir, pelo menos, duas coisas: despesas com cuidados de saúde de qualidade e despesas com transferencia de avião (+assistência médica) para o vosso destino “casa”. Qualquer um destes pontos, iria-vos custar largos milhares de euros. Sem necessidade. Eu fiz o meu seguro com a IATI Seguros, companhia sediada em Barcelona e dedicada, em exclusivo, a este tipo de seguros. São muito simpáticos e o contacto pode ser feito em português. Nada a apontar. Normalmente, uso o seguro Standard da IATI. 

Site: www.iatiseguros.pt

E-mail: info@iatiseguros.pt

 

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