Ler faz bem. Esta frase parece quase senso comum. Acho que todos sabem isto. Mas no entanto, é capaz mais incomum, ler. Falo por mim. Culpo a velocidade do tempo (e a minha falha nas escolhas das prioridades).

É assim, na verdade todos lemos mais. Facebook, WhatsApp, enfim, tudo é que online. Mas no máximo dos máximos, não ocupamos mais de 5 minutos com um só texto. Sim, eu sei que 5 minutos já é um exagero. Sinto-me numa roda viva, quase como uma máquina de lavar. O tempo é um flash e parece que a cabeça nunca pára, parece uma esponja a captar informações. Só uma informação de uma vez não chega, tem que ser várias. É claro que chega uma altura que o filtro entope com tanta e varia e informação, e já não consigo dar conta das prioridades. Claro que ler, sem pensar em mais nada, embrenhar-me na história e emocionar-me, não deveria ser, só, uma prioridade. Deveria ser considerado como investimento. Daqueles com retorno imediato. E então se conseguisse ler um livro numa boa cadeira e com uma luz a meia haste do final de um dia, até a saúde agradecia. Assim, sem pressa. 

Tal como o volume de trabalho aumentou, ao estilo de uma lista de espera, também os meus livros e escolhas de leitura estão embrulhados numa espécie de trânsito à espera, não de movimento, mas de progressão. Não basta mexer, é preciso mexer bem. Ou seja, não basta ler, é preciso criar um ritual de leitura. Esse foi um dos mandamentos que coloquei em lista no final de 2018, como tarefa a cumprir em 2019. Ler. Ler bem.

Tenho aqui uma lista boa de livros a olhar para mim, quase a desesperar que eu os consuma. Sinto-me inspirado hoje, antes de deitar vou começar com meu investimento em novas inspirações.

A minha lista (literária) de espera:

 

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