Já era bem noite quando aterrámos em Dublin. Apanhar as malas, sair do aeroporto, procurar um táxi. Movimento habitual. Encontrámos um Táxi, entrámos nele e tivemos a primeira experiência genuinamente irlandesa. O taxista, com cara simpática, vira-se para nós em e diz: “asdas”#4/& %”an?*”#@ (“nGK, FOLKS!!!”. Ou seja, para os meus ouvidos, emitiu sons, só percebi uma palavra, folks, como uma espécie de ponto final na frase que disse. Só pensei: “tou lixado, não percebo nada do que eles dizem”. Fiz cara de parvo e olhei para a Liliana, para ver se ela tinha percebido. A cara dela estava igual à minha. A cara simpática do senhor eliminou vários cenários para esta frase, como por exemplo: “voltem para casa sacanas, folks!” Mas também poderia quer dizer coisas importantes e amigáveis como: “Onde se come bem em Lisboa, folks?”. Não poderia simplesmente abanar a cabeça a dizer que sim. Lá lhe disse não percebi nada do que ele disse. Lentamente, e aí já percebi tudo, mas dentro da simpatia dele, também traduziu a frase em gestos, disse: “amigos coloquem o cinto de segurança.”. Com este momento, e já sem a cara de parvo, senti-o como uma espécie de “bem-vindo a Dublin!”
Esta história foi construída em colaboração com a IATI Seguros Portugal.
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