Foi impossível não ficar rendido de imediato, a esta Florença, principal cidade da bonita região da Toscânia. Nem consigo dizer se foi: pela arquitetura medieval, tão bem preservada e valorizada (exemplo!!); se pelo rio que tão bem liga com a cidade; se pela relação e legado com o passado artístico, Leonardo da Vinci, Miguel Ângelo, Donatello, Rafael (não, não são as Tartarugas Ninja), entre outros “famosos” (Dante, Botticelli ou Maquiavel…estava aqui até amanhã de manhã, muita gente talentosa nos deu esta cidade) que por lá nasceram, cresceram e criaram; se por ter sido a cidade dos Médici (que foi uma das mais importantes famílias de Itália e, dada a importância de Itália/Roma do passado, consequentemente uma das mais importantes do Mundo (a família Médici teve, para terem uma ideia, 4 papas e 2 rainhas de França, entre outros casos de “sucesso”); se pelo Rui Costa ter jogado na Fiorentina 🙂 . Não consigo dizer se foi por uma destas razões ou por todas elas (acho que é por aqui 🙂 ), ou se por alguma outra que falta aqui. A verdade é que me rendi de imediato a Florença.
PARA FAZER
Galeria Uffizi – Visitar obras de Botticelli, Leonardo da Vinci ou Rafael, é razão (mais do que) suficiente para tornarem este local como visita obrigatória.
Visitar a região do Chianti – Sim, estou a dizer para saírem de Florença 😉 . Porquê? Porque a região da Toscânia é uma das mais conhecidas no mundo dos vinhos, uma das 10 Capitais do Mundo dos Vinhos. O Chianti produzido na Toscânia é provavelmente (digo isto, porque não quero ter um italiano, produtor de outro vinho, à perna 😉 ) o seu mais emblemático produto. Beber o tal Chianti e visitar as bonitas adegas, é obrigatório.
Centro histórico de Florença – Património Mundial da UNESCO. Os passeios pelo centro histórico (a pé, esqueçam o carro em Florença), oscilam entre apertadas ruas e inúmeras torres e edifícios cor de terra, onde mal dá para ver o céu. A excepção, é a zona junto ao rio Arno (mais desafogada) e suas (belíssimas) pontes (fotos a partir das pontes, ou fotos das pontes, ficam sempre bem). Outro ponto obrigatório é subir a um terraza, ou seja, a um terraço, seja num hotel ou num outro edifício e, contemplar Florença numa perspectiva de cima para baixo. Quando o fizerem, vão perceber de imediato, o porquê de eu estar a qualificar esse momento como especial. Ah, é claro que têm de passar pela Catedral Santa Maria del Fiore.
Ver um jogo da Fiorentina – Das melhores experiências “like a local” que se pode ter, independente de se gostar muito ou pouco de futebol (como eu gosto muito, iria ser para mim duplo prazer).
PARA COMER
L’Osteria di Giovanni – Bisteca (esqueçam as pizzas, este é o verdadeiro prato tradicional da região. Um naco de carne de vaca (assim para o grande) grelhado). Esta é a palavra chave para este restaurante. Difícil falhar!
Ristorante Ora d’Aria – Comer num restaurante com 1 estrela Michelin a preços razoáveis (não deixa de ser caro), é uma proposta tentadora. Um dos melhores de Florença.
Hostaria Il Desco – Restaurante frequentado por locais (diz quase tudo). Comida italiana no seu máximo esplendor.
Enoteca Pitti Gola e Cantina – Para petiscar em Florença, com vista para o Palácio Pitti. Queijos e enchidos toscanos, acompanhados, é claro, pelos melhores vinhos da região. Sem reserva, é muito difícil.
créditos: www.fudiblog.com
PARA DORMIR
Antica Torre di Via Tornabuoni 1. – Fica bem no centro de Florença, junto à Ponte de Santa Trinita, a cerca de 200m da Ponte Vecchio, cerca de 300m da Galeria Uffizi e cerca de 500m da Catedral de Santa Maria del Fiore. Mais bem localizado que isto é difícil.
Palazzo Magnani Feroni – Mais uma boa opção no centro de Florença, fica a cerca de 500m do Antica Torre di Via Tornabuoni 1, na margem oposta do rio, mas ainda dentro do Centro Histórico da cidade. Dormir no Palazzo Magnani Feroni é muito mais do dormir num (bom) hotel. É dormir num palácio (sem exageros). Se do lado de fora, quem lança o olhar para o Palazzo, não imagina o que esta por dentro, quem coloca os olhos dentro do Palazzo, faz automaticamente uma viagem ao passado, em grande estilo.
Villa Agape – Fica a cerca de 3km (a pé) do centro de Florença. Fica numa colina, com uma vista fabulosa sobre Florença. Anteriormente chamada de Villa Arrighetti, construída em 1469, foi casa de Duques e Duquesas, até ao ano de 1968, sendo a Duquesa Anne D’Orléans, curiosamente, parente do “nosso” Duque de Bragança (o Mundo é um lugar pequeno 🙂 ), a última nobre proprietária do espaço.
Borgo Casa al Vento – Lembram-se de escrever que era para sair de Florença? Pois bem, se saírem, é para dormir aqui. Chianti, Chianti Clássico, vinho, vinha, Gaiole di Chianti….Borgo Casa al Vento. Esta associação de palavras, serve para dizer que este hotel (equivalente aos nossos Turismo Rural), fica em Gaiole di Chianti, no interior da região do Chianti Clássico, região do mais conhecido vinho italiano e, não conseguem adivinhar o que este hotel faz para além de bem receber pessoas? Fácil! Faz vinho. O tal do Chianti Clássico.
COMPRAS
Chianti Clássico – Quando pensarem sobre o que trazer para casa como recordação de Florença e da Toscânia, nada melhor que um vinho Chianti Clássico.
Mercato Centrale – O antigo mercado diário transformado num espaço incrível, muito ao estilo do “nosso” Mercado da Ribeira. Toda essência do passado, num espaço com um toque do futuro. Obrigatório.