Há qualquer coisa de mágico que vive na montanha. Um certo misticismo, misturado com um cenário que assume uma ode à natureza e que de alguma forma resulta numa sensação de plenitude, como se ali finalizássemos uma corrida e pudéssemos finalmente parar e respirar fundo. Se nos mantermos nessa metáfora da corrida, assumindo esse fôlego final, como aquele onde sugamos todo o ar que nos é possível, extasiados pela sua frescura e pureza, este lugar é o vislumbre do descanso do guerreiro, o oásis após uma longa e dura caminhada, o chegar ideal. 

Os Chalés de Montanha, são detentores de um charme rústico, com uma arquitectura que combina de forma perfeita, o tradicional e o moderno e onde a sensação de comodidade e de uma quase familiaridade criam uma atmosfera que nos faz sentir imediatamente bem recebidos, como se aguardassem a nossa chegada e a nossa presença ali. Esta vila turística, onde as casas de montanha aparecem perfeitamente alinhadas, assume o que de melhor associaríamos a algo que vive no coração da Serra da Estrela, onde a beleza das altitudes serranas é um autêntico postal. 

Este é o lugar ideal para revitalizar o corpo e a mente, mas ao mesmo tempo para explorar, para viver aventuras, para escrever histórias. A vista panorâmica da montanha funciona como um anti depressivo natural, impedindo que o caos das nossas habituais rotinas o contamine, ou que as preocupações nos impeçam de estar totalmente presentes. Ao mesmo tempo que a envolvência do espaço, revestida de uma forte simplicidade, nos faz valorizar o tempo presente e ter vontade de o conseguir parar ali. 

Partilhar um bom vinho à lareira, enquanto se saboreiam algumas das muitas iguarias gastronómicas desta zona, ou enquanto se lê um bom livro, ou ainda, enquanto se partilham histórias, são momentos que parecem ganhar aqui uma outra dimensão, como se o ar da montanha trouxesse uma maior verdade, ou um aprofundamento dos nossos sentidos. Ficar nos Chalés é como ficar num refúgio, um lugar onde nos sentimos protegidos, onde nos sentimos abrigados, não só no sentido literal, do frio ou da chuva, mas também no sentido mais poético, como se nada vindo do mundo exterior nos pudesse ali importunar ou desvirtuar daquele momento. 

Embora a ideia da montanha nos crie de forma imediata uma imagem de algo inalcançável, aqui não é esse o sentimento que impera. Aqui, a paz, a tranquilidade e o sossego são os fios condutores e o silêncio da natureza é a única banda sonora permitida, o que faz com que estejam reunidos todos os ingredientes para este ser um daqueles lugares a não perder.