Dublin, capital da República Irlanda. Um lugar que respira qualidade de vida. Parece ser fácil viver por lá.
Já foi uma cidade Viking, já foi uma cidade Normanda, já foi um reino, já foi uma maiores e mais desenvolvidas cidades da Europa. Hoje é uma das cidades mais cool deste universo a que chamamos mundo. Capital das artes e da cultura, centro económico e tecnológico, e a terra do Arthur Guiness e do John Jameson. Sim, os mestres da cerveja e o whiskey.
A minha viagem por estas terras foi feita em Outubro de 2017, em tempo do meu aniversário. Prenda da minha Liliana. Isto no tempo em ainda só sonhávamos com a chegada da pequena Alice. Curiosamente, esta foi a última viagem, lá para fora (sim, agora estou mesmo a falar no estrangeiro), que fiz com a Liliana. Entretanto estas fotografias ficaram numa espécie de baú que agora decidi recuperar. Foi uma espécie de segunda viagem pelo reino de Dublin.
Recordo que chegamos em tempo de tempestade e todos os nossos planos de viagem caíram quase na primeira hora. Mas é fácil improvisar em Dublin, basta viver. Uma simples ida a um bar local é uma experiência, ponto. Uma experiência rica e da qual não queremos sair rapidamente. Depois as ruas, a cordialidade das pessoas, a música, os mercados, a universidade, a lendas da cerveja e do whiskey, e tudo isto misturado com uma agradável leveza vanguardista, leva que Dublin possa sobreviver a qualquer tempestade. Talvez a tempestade tenha sido uma benção (com a devida distância, é claro que não quero tempestades). Dublin não é um lugar para se viver à pressa, é um lugar para se viver lentamente, tal como alguém que em Dublin vive a sua vida. Talvez a rotina, por aqui, seja a melhor experiência.
Esta crónica fotográfica que apresento, é um simples retrato de um dia normal em Dublin. Uma das minhas cidades favoritas.