Verão 2019, adeus. As despedidas nunca são fáceis. Muito menos quanto tudo passa num abrir e fechar de olhos. Os dias ficam mais curtos, a temperatura arrefece e olhamos para o calendário “dia 20 de Setembro, já!?”.
Para as despidas, mais do que tristeza, trazem-me memórias. Por isso, hoje mostro-vos como começou o meu Verão, como umas das melhores recordações da época do tempo quente, mergulhos, festas e pele castanha. Sim, mais uma vez, uma das melhores recordações do meu Verão é o Barco Casa e na Ria Formosa. Mais do que um clássico, já começa a ser um hábito.
Não sou daqueles que vi uma experiência boa e guarda-a para sempre no baú das memórias como algo intocável e irrepetível. Gosto de voltar a onde me sinto bem. E sinto-me tão bem na Ria Formosa. E como gosto tanto da Ria Formosa, que não vejo nada mais intenso que dormir, literalmente, na Ria. Foi a minha terceira vez no Barco Casa. Acredito que não seja a última. Dizem que nada bate o primeiro impacto, e, neste caso, pouco podia bater o impacto da primeira visita. Mas bateu. A Alice apareceu na equação deste Verão e tudo mudou. Impactos e primeiras experiências foram à vida. Ver a Alicinha a chapinhar na água ou a adormecer ao ritmo das ondas, bate tudo.
O Verão acabou hoje, talvez seja demasiado cedo para fazer uma reflexão profundo. Hoje o dia está cinzento, mas espero que o Sol ainda não tenha mudado por completo a sintonia e ainda volte a brilhar. Já não será Verão, mas iria ficar muito feliz se ainda pudesse exclamar, numa praia qualquer, em manga curta e calções: “isto parece Verão”.
Adeus Verão 2019, foste bom para mim. Mas não consigo perdoar a velocidade. (sim, sou daqueles que frio e Inverno, poderia ser só uma semaninha, assim para desenjoar, depois….sempre Verão e tempo quente)
História construída em colaboração com: